Dt 26.7 “Clamamos ao SENHOR, Deus de nossos pais; e o SENHOR ouviu a nossa voz e atentou para a nossa angústia, para o nosso trabalho e para a nossa opressão;”
Orar é uma atividade muito sublime e prazerosa, em todos os sentidos. Falar com Deus, diretamente sem intermediários, podendo expressar exatamente como me sinto naquele momento; dizer a ele com as minhas palavras o desejo do meu coração e experimentar a paz interior do seu amor e de sua presença, é inigualável em satisfação.
O que predomina na vida de oração e a faz agradável, é o nível de comunhão e amizade desenvolvido entre o adorador e Deus. Quanto mais profunda a relação de amizade e companheirismo, mas leve e agradável são os momentos juntos. Exatamente como numa relação de amizade pessoal. Com um amigo chegado, não precisamos de agenda e de motivos para nos encontrarmos e conversar; e em certas circunstancias, as palavras ou conversas nem existem ou são necessárias; é suficiente estar perto e saber que aquela pessoa está ali.
Quando alguém acha que orar é chato, cansativo e difícil, geralmente a dificuldade está na relação com Deus e não na atividade em si. Também não oramos apenas para apresentar pedidos e ajuda; oramos por que Deus é Deus e é digno de adoração, louvor, honra e glória! Nessas orações podemos e devemos apresentar nossas petições e intercessões, quando oramos por outras pessoas e causas.
Moisés instruiu aqueles hebreus, que estando na posse de sua herança, eles deveriam cultuar a Deus e serem gratos, porque a vida melhor e com bons recursos e bênçãos que agora desfrutavam, era a resposta às orações e clamores em tempos difíceis, que eles ou seus pais fizeram a Deus. Em resposta àquele clamor, Deus os libertara da tirania do governo egípcio, os conduzira pelo deserto árido e inóspito e os sustentou por anos, até que entraram na posse da promessa feita por Deus a seus pais, à mais de quatrocentos anos antes.
Então, se Deus cumpriu com fidelidade suas promessas e teve condições de garantir cada uma de suas palavras, agora, que era uma realidade, eles deveriam continuar confiando e servindo a Deus. Independente das necessidades individuais ou familiares, devemos orar, por conhecer e entender os planos e propósitos de Deus para nossa vida e como cumprir a sua vontade. O profeta Jeremias trouxe uma palavra poderosa, anos mais tarde, que dizia: “Invoca-me, e te responderei; anunciar-te-ei coisas grandes e ocultas, que não sabes.” (Jr 33.3).
Busque a Deus, ore, clame, procure conhecer a Ele e à vontade dele. Isso te fará muito bem!
Pr. Jason Gomes